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Shopping junto ao Colégio das Freiras pronto em Setembro

Investimento ronda os 3,5 milhões de euros terá mais de 30 lojas

Após oito anos de obras, está prestes a nascer mais um “shopping” na Covilhã. O edifício, que salta à vista pelo design moderno e até arrojado face à envolvente, situa-se na Rua Marquês d’ Ávila e Bolama, junto ao Colégio das Freiras, e estará concluído no final de Setembro. Assim garante o proprietário, Alberto Rosa, adiantando a “O Interior” que o novo espaço comercial terá lojas, escritórios e restaurantes, num investimento que ronda os 3,5 milhões de euros.

Verba totalmente realizada pelo empresário, também construtor civil, que já tem à venda os diversos espaços do centro comercial. O custo do metro quadrado rondará os 1.500 euros, «embora sujeito a negociação», realça Alberto Rosa, que espera ver o esforço destes anos «finalmente» recompensado. Ainda assim, reconhece que a actual conjuntura económica não é das mais favoráveis para o negócio. «Estamos em época de crise e as pessoas retraem-se porque não querem arriscar», reconhece o proprietário, lamentando que, de todos os prédios que já fez, este é «o que me tem dado mais problemas». Apesar disso, revela que cerca de 40 por cento dos espaços já estão vendidos. Sem querer adiantar nomes concretos, adianta apenas que dois dos escritórios previstos serão ocupados por duas clínicas dentárias e que, no primeiro piso, se instalará uma loja de desporto actualmente situada nas imediações do futuro “shopping”. O projecto definiu ainda dois restaurantes no último piso, com vista panorâmica para a Cova da Beira. Um ficará na posse de Alberto Rosa, que já tem uma prevista a sua concessão, o outro será um “snack-bar”, onde serão servidas refeições mais ligeiras, com serviço de pizzaria e hamburgueria.

Quanto ao terceiro piso, acolherá nove escritórios, ficando o primeiro e o segundo andares reservados para mais de 30 lojas. O projecto contempla igualmente três pisos subterrâneos para parqueamento de automóveis, com capacidade para 70 viaturas. Trabalhos que atrasaram a construção do centro comercial, devido a problemas nas fundações. Contudo, Alberto Rosa refere que os oito anos de construção não foram «demasiado tempo», porque não teve «a preocupação de construir muito rápido», mas sim fazer um espaço de «qualidade» e «requinte». Hoje, o empresário sente que o resultado final corresponde «exactamente» às suas expectativas. «A ideia era fazer uma obra de qualidade e referência», explica, sem recear a concorrência do futuro centro comercial “Serra Shopping”. «Nós estamos num ponto estratégico, junto ao centro da cidade», constata, desvalorizando, por outro lado, as críticas sobre o design moderno do edifício. «O mais importante é que o prédio tenha qualidade e seja funcional. As pessoas só sabem criticar», lamenta.

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