A história revela-nos a influência árabe na nossa cultura, a realidade revela-nos o seu comportamento.
Um sheikh árabe é o líder da seita, o manda-chuva da comunidade. Os sheikhs portugueses podem ser os autarcas, as suas tias ou os acólitos. Gerem o dinheiro público como se fosse seu, por foral ou favor. Corre-lhes o IVA nas veias.
Todo o dinheiro que lhes chega é pouco. E quando perdem a legitimidade democrática, sentem-se incompreendidos. Reclamam um respeito que não professam.
O estado miserável da nossa economia atual tem responsáveis. E se observarmos a riqueza daqueles a quem foi confiada a gestão do dinheiro público nas últimas décadas, identificamos os nossos abutres.
Defendo a limitação de mandatos em nome do equilíbrio do ecossistema. E não apenas para autarcas. Para todos os cargos de chefia em entidades dependentes de dinheiro público. Pela rotatividade em oposição ao imobilismo, que nos trouxe até aqui.
Por: Frederico Lucas