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Sequeira Abrantes acusado de crime de participação económica em negócio na CERCIG

Justiça

José Sequeira Abrantes, ex-vice-presidente da Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Guarda (CERCIG) entre 2008 e 2016, está acusado de um crime de participação económica em negócio, punível com cinco anos de prisão.

Segundo o Ministério Público (MP), Sequeira Abrantes terá conseguido daquela instituição de solidariedade social dezenas de contratos para duas empresas de que é sócio-gerente. De acordo com a acusação, durante o período em que integrou a direção desta IPSS com estatuto de utilidade pública, a CERCIG «renovou 17 apólices de seguros contratadas antes e constituiu 53 novas apólices, numa despesa no valor de 167 mil euros». Estes seguros terão rendido ao arguido comissões de cerca de 20.750 euros. A outra das suas empresas, a Gearqtec, foram encomendados projetos de arquitetura no valor de cerca de 10 mil euros. Para o MP, Sequeira Abrantes, que é militante do PS, agiu «de modo a privilegiar os interesses patrimoniais das suas empresas». Em declarações ao jornal “Público”, o ex-vice-presidente da CERCIG disse não se sentir «minimamente culpado» e pediu a abertura da instrução do processo.

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