O Wool – Festival de Arte Urbana da Covilhã, que não se realizou no ano passado por falta de financiamento, é um dos 700 festivais de artes que receberam o selo europeu de qualidade da Associação de Festivais Europeus.
A lista, que inclui 50 eventos portugueses, foi divulgada recentemente e o júri afirmou-se «impressionado pela enorme qualidade, diversidade, exposição junto do público e pelo compromisso de inclusão e acessibilidade a todos os cidadãos», assim como «as consistentes escolhas artísticas», lê-se na nota de imprensa divulgada. O selo de qualidade foi lançado em 2014, numa parceria entre a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu, com o objetivo de dar visibilidade internacional a festivais de artes e cultura, para que beneficiem de redes de encontro e promoção a nível global. O Wool realizou-se em 2011, 2014 e 2015, tendo conseguido financiamento da Direção-Geral das Artes para as duas primeiras edições. No último ano já foi realizado só com a ajuda da Câmara da Covilhã. Nas diferentes edições foram intervencionadas várias paredes da zona histórica da cidade, criando-se um circuito de arte urbana em que se encontram obras de artistas como Vhils, Bordalo II (na foto), BTOY, Pantónio e Samina, entre outros.