Associados à época de verão estão, indubitavelmente, os incêndios florestais que consomem a nossa mata, deixando-nos apreensivos quanto ao futuro do ar que respiramos. Uma desta tardes fiquei um tanto ou quanto incrédula ao constatar que as árvores que se encontravam junto à rotunda do Pingo Doce “desapareceram”. Questionei-me se a ocorrência teria alguma remota relação com as obras Pólis a decorrer nas imediações. O abate da vegetação terá como objectivo chamar a atenção dos transeuntes para os melhoramentos que estão a acontecer, permitindo a quem passa visualizar mais facilmente o avanço das obras? Se o programa Pólis se destina a melhorar as cidades não é aceitável que as obras que lhe estão inerentes tenham de por em causa a pouca vegetação que ainda nos resta e que, como tal, constitui um património valioso e a preservar.
Augusta Fernandes, Guarda
