O Estádio Municipal de Seia registou fraca assistência, entre 30 a 40 espetadores, para o jogo entre a equipa da casa e o Soito, numa tarde fria com o relvado em boas condições. Havia alguma expetativa em relação aos serranos, já que tendo pontuando na jornada anterior no campo do segundo classificado, tudo levava a crer que desta feita, perante um adversário do seu campeonato, o Seia FC poderia e deveria amealhar os três pontos.
Contudo, nesta partida o futebol foi, por vezes, deveras mal tratado por ambas as equipas, que jogaram muito pelo ar e com muito futebol direto, notando-se as dificuldades de domínio de bola. Mesmo assim foi o Seia que mandava no jogo e Sabry, aos 15’ e 25’, obrigou Tiago a defesas bastante apertadas. Só aos 36’ o Soito conseguiu a melhor oportunidade digna desse nome, quando Costa obrigou Alex a difícil aplicação. A segunda parte foi uma fotocópia da primeira, com futebol rasgado e direto, jogado a meio-campo e poucas oportunidades de golo. Aos 65’ e 72’, Joel e Luís Carlos mereciam melhor sorte. Já Wilson pareceu-nos carregado à margem da lei dentro da área. Pelos visitantes, Mika, José Pedro e João Rito, já em tempo de compensação, obrigaram Alex a trabalho extra para negar o golo ao Soito com duas excelentes defesas.
O empate final foi um resultado justo, já que qualquer das equipas poderia ter vencido. O trabalho da equipa de arbitragem merece nota suficiente, havendo dúvidas em dois foras-de-jogo de um jogador do Seia e outro do Soito. O mesmo se aplica na ação sobre Wilson na área.
Arlindo Marques
