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Sátão gelou Fornos de Algodres

Equipa de Vítor Tejo voltou a perder em casa e deu passo atrás

Tarde agradável para a prática do futebol, com a Desportiva de Fornos de Algodres, moralizada depois do empate em Touriz, líder da classificação, a receber o Sátão. Mas apesar de tudo se conjugar para uma tarde de brilho dos fornenses, a turma forasteira adiantou-se no marcador, logo no minuto inicial, numa jogada de contra-ataque, com um golo de Peixoto, que, em remate acrobático, bateu o guardião Carlitos.

Mau grado esta frustração, os locais conseguiram colocar a bola no chão e daí por diante só deu perigo na baliza do “homem elástico” Rui, que defendeu quase tudo na primeira parte. Na cobrança de uma falta sobre Vitinha, Santos bateu um livre com o seu potente remate e obrigou Rui a trabalho extra para evitar o golo. Do outro lado, Rodrigo, um velho conhecido dos locais, pois defendeu as cores do Fornos de Algodres durante duas temporadas, foi tentando assustar a defensiva da casa com as suas investidas pelas alas. Contudo, foi o Fornos quem dominou a primeira parte, com os seus jogadores a fazerem circular a bola a toda a largura do terreno, ao primeiro toque, tudo bem feito, conseguindo o tento da igualdade à beira do intervalo. Santos marcou um livre directo perfeito e levou a bola ao canto superior esquerdo da baliza de Rui.

Na segunda parte, o Sátão voltou a “gelar” o municipal da Serra da Esgalhada com o golo de Migueli, após cruzamento de Rodrigo, que revelou bom entendimento com o avançado do Sátão. Como se não bastasse, os visitantes criaram perigo e aproveitaram o brinde de Valter, que não conseguiu cortar a bola, deixando-a para Rodrigo que cruzou novamente para a área onde o “gigantesco” Gil apontou o terceiro golo. A partir daqui, o Fornos de Algodres perdeu o sentido de jogar e não conseguiu impor o mesmo ritmo da primeira parte, vindo a perder Faneca I por expulsão. Tudo se complicou ainda mais, já que o Sátão foi uma equipa que geriu e saiu rápido para o ataque. A equipa da casa ainda conseguiu reduzir aos 90’, por Santos, novamente de bola parada, mas este golo surgiu muito tardiamente. O árbitro portuense esteve bem, ficando, contudo, o reparo para um lance sucedido já em tempo de descontos, quando Vitinha caiu na área motivando muitas dúvidas e vários protestos que levaram à expulsão de Bártolo.

João Ferreira

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