O Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública (PSP) da Guarda assinalou anteontem o 132º aniversário da sua criação.
Na sessão solene realizada no salão nobre do antigo Governo Civil, a reivindicação de novas instalações voltou à marcar as intervenções com o comandante Salvado Lopes a alertar para a necessidade de obras de recuperação do edifício do Comando, nomeadamente na cobertura e pintura, perante a ausência de alternativas à instalação da polícia. Presente na cerimónia, o diretor nacional da PSP declarou aos jornalistas que as entidades competentes continuam «à procura da melhor solução, tendo em conta as condicionantes financeiras». No entanto, Luís Farinha reconheceu que «há comandos em condições piores que o da Guarda». Já o presidente Álvaro Amaro anunciou que a autarquia está disponível para ajudar «a fazer as obras, financiando solidariamente o investimento, para melhorar as condições de trabalho da PSP na Guarda». Atualmente, o Comando Distrital da Guarda conta com 172 elementos, distribuídos pela cidade mais alta e Gouveia. As comemorações incluíram uma exposição de armas antigas e históricas do Departamento de Armas e Explosivos da polícia, que esteve patente na Praça Velha durante quatro dias, um concerto da Banda Sinfónica da PSP no TMG e uma demonstração da equipa cinotécnica da Unidade Especial da polícia.