Na recente reunião de concertação social, o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) propôs um acréscimo muito ligeiro do salário mínimo para o próximo ano, devendo atingir os 500 euros só em 2013 e não em 2011, conforme se estabeleceu no acordo assinado em 2006 pelo Governo e parceiros sociais.
CIP e UGT poderão conseguir brevemente um entendimento nesta matéria, ficando de fora a CGTP, que se mostrou contra qualquer alteração do acordo firmado em 2006.
Neste acordo foram fixados os montantes do salário mínimo para 2009 e 2011, em 450 e 500 euros, respectivamente.
Refira-se que no corrente ano o salário mínimo encontra-se fixado em 475 euros, montante que não foi previamente estabelecido naquele acordo.
Segundo o presidente da CIP, verificou-se uma alteração dos pressupostos em que se basearam para assinar aquele pacto, em virtude da evolução desfavorável dos indicadores económicos desde aquele ano.
A mesma entidade defende a possibilidade de um aumento significativo do valor do salário mínimo em 2013 ou 2014, podendo até atingir os 600 euros.
Por seu lado, o Governo ainda pondera o cumprimento do acordo alcançado em 2006, que, como se referiu, fixa o valor do salário mínimo para 2011 em 500 euros.