O guardense Rui Costa, investigador principal do programa de neurociências da Fundação Champalimaud, foi distinguido pelo seu percurso profissional com o Young Investigator Award da Society for Neuroscience.
A atribuição deste galardão de prestígio internacional, no valor de 15 mil dólares, foi justificada pela contribuição que o cientista deu à investigação em neurociências em Portugal. Trata-se de um prémio de carreira, que distingue todo o trabalho de investigação feito e não um trabalho em particular. Rui Costa é um dos dois únicos galardoados com o Young Investigator Award este ano. Este prémio é o mais recente de uma série de distinções que o jovem cientista tem recebido pelas suas pesquisas na área da neurobiologia de acção. O seu trabalho procura decifrar os mecanismos escondidos por trás da capacidade de aprendizagem e de aquisição de novas competências. Além de ajudar a perceber os mecanismos neurais básicos, as suas descobertas podem também ter implicações na compreensão e tratamento das doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.
O prémio foi entregue durante o encontro anual da Society for Neuroscience – sociedade norte-americana para as neurociências –, realizado em Nova Orleães, que, desde 1971, reúne anualmente neurocientistas de todo o mundo e é o local de excelência para apresentação dos trabalhos de investigação mais recentes nesta área, segundo a Fundação Champalimaud.
