É no dia em que se comemoram 816 anos do foral da Guarda (27 de novembro) que Sara Tavares, um dos nomes mais sonantes da programação até dezembro, sobe ao placo do TMG. O cartaz dos próximos meses foi divulgado na passada sexta-feira e na música destacam-se ainda Manuel João Vieira (25 de setembro) e Rodrigo Leão (17 de outubro).
O fundador dos Ena Pá 2000 junta-se ainda a Hirondino Pedro para uma exposição de pintura na galeria de arte a inaugurar a 26 de setembro. No teatro destaca-se a comédia “Lar doce lar”, com Joaquim Monchique e Maria Rueff (12 de dezembro). Antes, a 3 de outubro, o TMG apresenta “História Mergulhada”, de Ana Lúcia Palmilha, e o Teatro do Calafrio estreia “Bartleby” a 17 de dezembro. O “Ciclo da Luz” é outra das iniciativas agendadas para este quadrimestre com o objetivo de comemorar o Ano Internacional da Luz.Estão previstas várias iniciativas, entre elas uma exposição de Miguel Claro intitulada “O Céu estrelado do Alqueva” (3 a 29 de novembro), e “Concerto para olhos vendados”, de Luís Antero (20 de novembro). Este espetáculo será composto por paisagens e marcos sonoros da Guarda.
Do programa faz ainda parte um ciclo de cinema alemão até dezembro. O TMG acolhe ainda o X Síntese-Ciclo de Música Contemporânea da Guarda com espetáculos até dezembro. Na área da dança, a jovem companhia covilhanense Kayser Ballet apresenta “Vidas de lã” a 6 de novembro. Já a 1 e 2 de outubro comemora-se o Dia da Música com SonoGuarda- Dicotomias do Silêncio, um projeto com direção artística de Tiago Pereira e a participação de um grupo sénior. No final da apresentação da agenda do TMG, Vítor Afonso explicou a importância de «dar destaque aos artistas da região», como é o caso de Tiago Pereira, que trabalha como técnico de som no teatro, ou os Campanula Hermini que vão autuar a 14 de novembro. Uma intenção partilhada pelo vereador da Cultura.
Para Victor Amaral, assim é possível «dar apoio aos criadores da região e reforçar a agenda cultural com diversos artistas». O responsável disse compreender que esta possa não agradar a todos, mas garantiu que o «desafio do TMG é alcançar o maior número de pessoas». De resto, o vereador acrescentou que existem «condicionantes», mas que, apesar disso, «continuamos a apostar nesta estrutura», procurando elaborar «um cartaz criativo que traga às pessoas espetáculos a que não têm acesso».