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Réveillon dos Divorciados

A festa vai acontecer em Pínzio, onde vão juntar-se centenas de pessoas de todos os lados e idades

Em contagem decrescente para o fim de ano, as possibilidades começam a escassear porque os hotéis estão quase esgotados. Outra das propostas é o “réveillon” dos Divorciados em Pínzio, que se vai juntar a centenas de pessoas, dos 7 aos 77 anos, no pavilhão gimnodesportivo. Ali, a animação está assegurada pela Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva local, cabendo a cada um levar “a comida de casa”, como já vem sendo hábito e tradição.

Pela primeira vez, a Associação de Apoio aos Pais Divorciados e Filhos Desprotegidos (Acolher) vai realizar um “réveillon” dos Divorciados e suas famílias. Para Manuel Figueiredo, presidente da colectividade, a festa promete «muita diversão, alegria e um são convívio com as gentes do mundo rural». Como se trata de uma altura festiva, que é quando os elementos da Acolher se sentem mais desamparados, a associação decidiu organizar «pela primeira vez um “réveillon”, a título experimental», justifica Manuel Figueiredo. A escolha do local foi meramente ocasional e «por amizade a alguns elementos da Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva de Pínzio», refere o responsável, que espera que o evento «seja o início de um longa parceria» entre as duas colectividades. «Trata-se de uma nova experiência», acrescenta. Para já estão inscritos cerca de quarenta elementos, que vêm todo o país, mas a organização prevê chegar «aos cinquenta participantes», adianta. Contudo, a festa vai servir igualmente para premiar quem se distinguiu na associação ao longo do ano.

«O espírito da festa é levar a comida de casa, mas nós ainda não sabemos como é que vamos fazer essa parte», graceja Manuel Figueiredo. Os divorciados, o Lar de Pínzio, o Centro de Dia das Cheiras, a Associação de Caçadores da freguesia de Pínzio, “Os amigos de Pínzio”, são presenças já garantidas, mas qualquer um pode participar nesta iniciativa diferente. «Não é só uma passagem de ano é um convívio entre pessoas, oriundas de todos os lados e de todas as idades», revela um elemento da organização. «Trata-se de um “réveillon” diferente, porque se leva o comer de casa», frisa. A organização apenas disponibiliza nas mesas, previamente reservadas, o bolo-rei, as passas de uvas da meia-noite, serpentinas, apitos, chocolate quente e café pela madrugada. A festa será animada com música ao vivo e não faltará diversão, «fogo de artifício no interior e lançamento de confetis», promete este elemento da Associação de Social, Cultural, Recreativa e Desportiva de Pínzio. Segundo os promotores, esta será «uma passagem de Ano diferente, por se caracterizar pelo estímulo às relações humanas e o incentivo a uma sociedade de valores, num ambiente de convívio saudável». O “réveillon” de Pínzio arranca pelas 22 horas.

Patrícia Correia

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