1 – Quando o jornal nasceu, em 2000, por onde andava Constantino Mendes Rei?
R – No Instituto Politécnico da Guarda.
2 – Qual era a sua função e como via a região desse tempo?
R – O ano de 2000 (em junho) foi o ano em que iniciei funções dirigentes no IPG, na altura como diretor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Já na altura defendi publicamente que o futuro do ensino superior da região deveria passar pelo estabelecimento de uma ligação mais profunda entre o IPG, a UBI e o Politécnico de Castelo Branco. O despovoamento já se adivinhava e o decréscimo da atividade industrial na região também já dava sinais preocupantes.
3 – Que é “feito” de Constantino Mendes Rei 17 anos depois?
R – Mantenho o vínculo à Guarda e ao IPG. Desde então, não obstante nunca me ter desligado da função de professor, tenho desempenhado funções dirigentes: fui diretor da ESTG, vice-presidente do Instituto e, desde 2010, como presidente.
4 – Nestes 17 anos, o que destaca de mais relevante na região?
R – Do lado negativo, a concretização das preocupações: temos hoje menos gente, menos atividade comercial e industrial, menos serviços públicos. As acessibilidades rodoviárias colocaram a Guarda no centro do país e da Europa, se bem que as autoestradas têm levado mais do que trazido. Ainda assim, temos cidades e vilas com qualidade de vida que os grandes centros urbanos não oferecem. Resistir e não desistir!