A reserva da Faia Brava, a primeira área protegida privada do país, tem mais 300 hectares para a conservação da natureza.
A ampliação foi inaugurada no passado 20 de agosto e o novo espaço, situado em Cidadelhe, no concelho de Pinhel, «é importante para a proteção da águia-real, entre outras espécies de aves», refere a Associação Transumância e Natureza (ATN), que gera a Faia Brava. Na ocasião foram libertados cavalos garranos e vacas maronesas, raças autóctones que têm «um trabalho importante na diminuição da carga combustível e que a partir de agora vivem em liberdade neste novo espaço», acrescenta a ATN. Para a aquisição desta área, a associação contou com o apoio da Fundação Natura Ibérica, «que conseguiu reunir o apoio financeiro para a compra das propriedades necessárias e agora vedadas para a Natureza».
Até agosto, a ATN geria mais de 800 hectares nos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel. A reserva da Faia Brava está integrada na Zona de Proteção Especial (ZPE) do Vale do Côa e no território do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC). A sua classificação como área protegida privada data de maio de 2010, após parecer favorável do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB). Segundo a legislação, os terrenos considerados Área Protegida Privada integram a Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) e ficam sujeitos a um protocolo de gestão com o ICNB. O espaço é propriedade da ATN, uma organização não governamental da área do ambiente sediada em Figueira de Castelo Rodrigo.
