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Renato Gonçalves despromovido à segunda categoria da arbitragem

Árbitro da Guarda foi o último classificado da primeira categoria nacional de futebol de onze

Durou apenas uma época a estadia de Renato Gonçalves, árbitro da Associação de Futebol da Guarda (AFG), na principal categoria da arbitragem nacional. Também na primeira categoria, o covilhanense e internacional Carlos Xistra não foi além da 18ª posição.

De acordo com as classificações disponibilizadas pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol no final da semana passada, o “homem do apito” guardense foi o 25º e último classificado da primeira categoria com uma nota final de 003.639, um resultado que faz com que Renato Gonçalves desça de escalão e integre, na próxima época, os quadros da categoria C2. A mesma “sorte” teve Paulo Brás, também da AFG, que foi 30º da categoria C2 e igualmente despromovido. Já na terceira categoria, também da da Guarda, Gonçalo Martins foi 12º, o que lhe permite ir frequentar o Curso Formação Avançada Nível 2 (Piloto) entre amanhã e dia 14. Na mesma categoria, Luís Brás, Rui Fernandes e Óscar Andrade, respetivamente, 74º, 100º e 140º, foram igualmente despromovidos.

Entretanto, a Rádio Renascença assegura que grande parte dos árbitros e árbitros assistentes despromovidos vão pedir a impugnação da tabela com recursos para o Conselho de Justiça da FPF. Os árbitros invocam três razões fundamentais: discrepância do grau de nomeações, desconhecimento do mapa de conferência de notas e ausência de resultados das reclamações das notas dos observadores. Os árbitros que vão impugnar as classificações entendem que há uma discrepância do grau de nomeações entre a secção profissional que faz as nomeações e a secção de classificações. Por outro lado, é usual que antes da publicação das classificações, os árbitros recebam um mapa de conferência de notas. Esta época, não receberam esse mapa. Finalmente, os árbitros desconhecem o resultado das reclamações apresentadas em relação às notas atribuídas pelos observadores e se esses dados estão, ou não, contabilizados nas classificações. Apesar das diversas tentativas, O INTERIOR não conseguiu obter uma reação tanto de Renato Gonçalves, como de Andrade Poço, presidente da AFG.

Árbitro da Guarda esteve uma época na elite nacional

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