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Reitor da UBI confiante no preenchimento de todas as vagas

Universidade da Beira Interior propôs 1.176 vagas para o próximo ano lectivo

Para o próximo ano lectivo, o reitor da Universidade da Beira Interior está confiante que as 1.176 vagas propostas ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior (MCES) serão preenchidas «praticamente na totalidade», à semelhança do que aconteceu no ano passado. Os dados foram ontem divulgados pela tutela, após o fecho desta edição. As vagas estão distribuídas por 33 licenciaturas, entre as quais Design Industrial e Serviço Social, abertos no ano passado mas sem atribuição de vagas. A única excepção deste lote são as 80 vagas já criadas pelo MCES para a licenciatura em Medicina. Tendo em conta o historial dos últimos anos, o reitor espera «ver crescer o número de alunos» da instituição, que possui actualmente um universo de cinco mil estudantes. A única «dificuldade» será, de resto, «captar alunos para as engenharias», tal como acontece em quase todas as instituições de ensino superior, ainda para mais quando se verifica o decréscimo do número de candidatos e uma «concorrência feroz nas instituições». Para o reitor, o sucesso da UBI resulta da aposta na «qualidade e na diferença». As novas metodologias de ensino, como acontece no curso de Medicina, e a aposta em equipamentos, meios e espaços para a aprendizagem têm sido o trunfo da instituição. A propina actual de 700 euros – e a possibilidade de no próximo ano lectivo aumentar para a máxima (832 euros) – não deverá repercutir-se nos ingressos, assegura Santos Silva. «O problema da propina não tem nada a ver com o número de alunos. Os estudantes procuram as instituições pelas condições que possuem», sublinha, acrescentando ainda que a propina não pode estar desligada da acção social. «Quem não pode pagar, não paga», diz, defendendo que «ninguém ficará fora do sistema por razões financeiras».

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