A campanha “Pintar o Cinza de Verde”, que a Câmara da Guarda tem em marcha há cinco anos, ultrapassou na última semana as 120 mil árvores plantadas no concelho. A acção dividiu-se por quinta e sexta-feira. Primeiro, no espaço da Quinta da Maúnça, com crianças da CERCIG e de outras escolas. Depois, em Fernão Joanes, com petizes de freguesias das redondezas. Pinheiros, carvalhos e outras espécies autóctones – «adaptadas ao solo e ao clima da região e com maior resistência às pragas e aos fogos florestais», como refere a autarquia – são as principais espécies usadas.
Desde 2004 que a acção está no terreno, «a seguir aos grandes incêndios do Verão de 2003 que vitimaram parte da nossa floresta», explica Ludovina Margarido. Para a responsável pela Quinta da Maúnça, as mais de 120 árvores – conseguidas através de empresas e outros programas ambientais – plantadas desde então representam um «número significativo». No próximo ano, o objectivo de Ludovina Margarido é «apenas substituir as árvores que morrerem, na Quinta». Para o futuro ficam as missões de «continuar a seguir esta actividade e a cativar as escolas».
Um objectivo atestado pelo vereador da Educação da Câmara da Guarda, que pretende «trazer as crianças a este espaço magnífico, levá-las a contactar com a terra, com as árvores e com os animais». «Isso é uma experiência inesquecível», reforça Virgílio Bento. O pelouro que dirige assumiu no último ano parte da Quinta da Maúnça, mas «apenas o equipamento de educação ambiental. Tudo o resto se mantém como estava, porque a quinta é muito mais do que isso», explica o autarca.
