O programa da “Rede Social” foi apresentado na semana passada às instituições públicas e privadas do concelho de Belmonte. Na sessão que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho da vila belmontense, o autarca Amândio Melo evidenciou a importância deste programa, dando relevância aos aspectos sociais e à necessidade de estabelecer uma relação directa com o desenvolvimento social local. O edil realçou que a “Rede Social” «vai ser fundamental para o concelho porque permite a construção de um diagnóstico social que identificará as necessidades da população», sublinhou. Segundo a Resolução do Conselho de Ministros 197/97 de 18 de Novembro “Rede Social” é “um fórum de articulação e congregação de esforços que se baseia na adesão livre por parte das autarquias e das entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos que nela queiram participar”. Desta forma, este programa pretende constituir um novo tipo de pareceria entre entidades públicas e privadas que actuem na mesma área geográfica, tentando garantir uma maior eficácia do conjunto de respostas sociais e promover dinâmicas de planeamento estratégico. O programa, através da sua metodologia, ambiciona combater os problemas de pobreza e exclusão social e a ausência de articulação entre entidades do mesmo território. Por último, foi nomeado o núcleo dinamizador da “Rede Social” que integra a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, Instituto da Solidariedade e Segurança Social, Centro de Apoio Social de Maçainhas, Centro da Fábrica da Igreja Paroquial de Caria e a autarquia belmontense que ficou encarregue de elaborar o regulamento interno para a constituição da Comissão Local de Acção Social (CLAS). Este documento tem como objectivo conhecer os problemas do concelho e garantir a implementação de iniciativas de desenvolvimento social local, tendo em vista uma maior eficácia e racionalização dos meios na erradicação da pobreza, exclusão social e rentabilização dos recursos existentes.