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Reações da CDU, BE e PCTP/MRPP

Mário Martins diz que vai ser «um mensageiro para os nossos eleitos na AM»

A CDU voltou a ser a terceira força política mais votada para a Câmara da Guarda depois de, há quatro anos, ter ficado atrás do BE.

Para Mário Martins, este reforço de votação «não tem a ver comigo, mas com uma equipa que fez um trabalho de qualidade». Por isso, o cabeça de lista promete estar disponível, mesmo não ocupando qualquer função na autarquia: «Candidatei-me para quatro anos e serei um mensageiro para os nossos eleitos na Assembleia Municipal», adianta. Em relação a 2009, a CDU teve mais 253 votos para a Câmara e mais 593 para a Assembleia Municipal, conseguindo eleger dois deputados, mais um do que há quatro anos. «Vou estar atento como sempre estive e continuarei a participar, na rua, em todas as lutas a favor da Guarda», sublinhou o candidato.

Quanto à vitória da coligação PSD/CDS-PP, Mário Martins não se mostra surpreendido, pois sentiu que «o PS tinha desistido da autarquia, pelo que não houve uma grande vitória mas sim uma grande derrota. Vou observar e espero que mudem para melhor», salientou.

Marco Loureiro considera que BE teve «uma vitória dentro das expetativas do partido»

O BE melhorou os resultados nas votações para a Câmara e Assembleia Municipal, obtendo mais 148 e 280 votos, respetivamente.

Os bloquistas foram a terceira candidatura mais votada para a AM e a quarta para a autarquia, o que, para Marco Loureiro, é «extremamente positivo», pois «tivemos uma vitória dentro das expetativas do partido». Embora não tenha sido eleito para a Câmara, o cabeça de lista vai assumir funções na AM, onde era o “número dois” da lista, que repetiu a eleição de dois deputados. «A estratégia funcionou em pleno, é importante ser a terceira força política na Assembleia, que é o órgão que deve ter a intervenção mais evidente», vincou, afirmando que será «a voz do povo».

Marco Loureiro considera que «as pessoas mostraram o “cartão vermelho” à gestão socialista» e acrescenta que «havia a dúvida se íamos levar por “tabela”, mas penso que não. A esquerda verdadeira subiu nas intenções de voto», constata. «Vamos atuar no combate à direita, pois não vamos perdoar as promessas que foram feitas e vão por “água abaixo”», avisa.

«Poderíamos ter um lugar na Assembleia Municipal se tivessemos concorrido», afirma Eduardo Espírito Santo

A surpresa entre os três partidos menos votados foi o PCTP/MRPP, que voltou a ter Eduardo Espírito Santo como cabeça de lista, já que conseguiu uma subida de 400 votos em relação a 2009.

«Os cidadãos souberam analisar, temos uma estrutura mínima mas a campanha foi prática, sempre na luta por uma sociedade menos desigual», defendeu o candidato. «Funcionámos otimamente com três ou quatro pessoas e quando um homem sonha, a obra nasce», parafraseou. Agradado com os resultados, Espírito Santo considera que se abriu uma “porta” para uma candidatura à AM e à Junta urbana daqui a quatro anos: «Se tivéssemos concorrido à Assembleia poderíamos ter lá lugar», adianta, acrescentando que, se voltar a ser candidato, «não é descabido apresentar uma lista nas próximas eleições; e até mesmo à Junta», revelou.

«Não sabemos qual vai ser a disponibilidade de outros partidos para se coligarem connosco daqui a quatro anos, mas podemos concorrer sozinhos com muitos independentes», reitera o professor, ressalvando que «as ideias do MRPP são as do povo».

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