Marco Loureiro tomou posse, na passada quarta-feira, como presidente da Associação Académica da Guarda (AAG) pelo quarto ano consecutivo, feito inédito na academia guardense. No cargo desde Janeiro de 2008, a principal prioridade do finalista de Animação Socio-cultural é saldar todas as dívidas da associação.
«Este quarto mandato irá servir para, de uma vez por todas, acabarmos com a dívida financeira que existia antes de 2008 e estamos muito perto de o conseguir», garantiu o dirigente. Apesar de admitir que a situação «demorou mais do que aquilo que estávamos à espera», devido à «atual conjuntura de crise», Marco Loureiro enalteceu o trabalho desenvolvido pela equipa que lidera há três anos consecutivos. «Ter conseguido pagar mais de 70 por cento das dívidas deixadas demonstra claramente a frieza, humildade e dedicação que os seus dirigentes têm tido ao longo destes anos», afirmou. Apontando para «outubro» a data de regularização da situação, o responsável não deixou de criticar duramente os seus antecessores, estabelecendo a ponte para o futuro da AAG. «Os próximos dirigentes vão ter aquilo que eu e os meus colegas não tivemos, que é a beleza de podermos dizer que estamos no associativismo para trabalhar em nome daqueles que nos elegem e não para meter ao bolso o dinheiro que não é nosso, que foi o que aconteceu antes de 2008», acusou.
Além da regularização das dívidas da associação, «este quarto mandato vai ter como grande ambição estar com mais força ao lado dos problemas dos estudantes, algo que antes de 2008 não se verificava», referiu Marco Loureiro. Na cerimónia de tomada de posse, que teve lugar no auditório dos Serviços Centrais do Politécnico, o dirigente estudantil não deixou de sublinhar, no seu discurso, «com orgulho» o percurso da direção a que preside. «Desde 2008, esta associação passou de uma estrutura associativa sem causas, sem rumo financeiro, sem valores e sem vontade de trabalhar, para uma entidade com responsabilidade, onde todos os interesses dos estudantes são sempre postos em primeiro lugar, onde a transparência financeira e a dedicação são a nossa marca», declarou. Liderando o projeto “Agora, mais que nunca”, Marco Loureiro tinha sido reeleito no início de Janeiro último, numa lista única que obteve 1.480 votos, num total de 1.536 estudantes que foram votar.
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Rafael Mangana 
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