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«Queremos abrir o Centro Cultural à cidade»

Cara a Cara – Entrevista

P – O que pretende a actual direcção do Centro Cultural da Guarda para este mandato?

R – Nós queremos manter e desenvolver as actividades que já existem como o Orfeão, o Conjunto Rosinha, o Rancho Folclórico e as escolas de música e de ballet. E ter mais participantes, nomeadamente nas actividades do Rancho Folclórico e do Orfeão. Gostaríamos de atrair vozes novas, mas quando digo novas não é na idade, mas haver outras pessoas que queiram aderir. Pretendemos muito, e isso é fundamental, dar a conhecer as nossas actividades à cidade. Queremos abrir o Centro Cultural à cidade, porque consideramos que, até à data, a colectividade tem vivido muito para si e pensamos que a cidade não conhece muito bem as actividades desenvolvidas e como são desenvolvidas. A música é dada com métodos pedagógicos aproximados do Conservatório. Temos bons professores e penso que nem toda a gente conhece o que se lá passa e como é que se desenvolvem as nossas actividades. Esse é o nosso grande objectivo e, se possível, arranjar mais sócios.

P – Como é que pretende que a cidade passe a reconhecer melhor o trabalho efectuado pelo Centro Cultural da Guarda?

R – Começámos a tentar abrir o Centro à cidade com o festival de coros realizado no grande auditório do Teatro Municipal da Guarda, em parceria com a Culturguarda. Já não foi uma festinha feita num local mais reservado, mas sim numa sala para muito público e muito importante da cidade. Conseguimos também que a edição deste ano do nosso Festival Folclórico fosse enquadrado nas Festas da Cidade para ter mais publicidade. Já temos andado a divulgar, tanto nos jornais como na rádio, que estamos receptivos a aceitar novos sócios e novas inscrições para as diversas actividades. Pretendemos ainda, em Outubro deste ano e também em parceria com o TMG, fazer uma festa onde possamos divulgar as várias actividades que se desenvolvem no Centro Cultural. De resto, cada vez que há um evento nós estamos a divulgá-lo na comunicação social.

P – Quais os novos projectos para este mandato?

R – Para além dos que referi, considero muito importantes a transparência e passar para o exterior as actividades que o Centro desenvolve. Pretendemos também aumentar a nossa biblioteca e estamos a tentar avançar com a criação de uma banda filarmónica.

P – Qual a razão para uma mudança tão radical na imagem do Centro Cultural?

R – Não a considero assim tão radical. Quisemos torná-la mais pública. Acho que é uma mudança benéfica.

P – Quais as principais carências com que a colectividade se debate?

R – São de ordem económica, como acontece com a maioria das colectividades, apesar de termos tido grande colaboração da Câmara, o que tenho que divulgar e registar. A autarquia também é a única entidade que nos tem apoiado para além das mensalidades das crianças e dos jovens.

P – E os principais pontos fortes?

R – Os pontos fortes do Centro Cultural da Guarda são as nossas actividades e o facto delas envolverem várias camadas etárias. Há uma acção inter-geracional muito importante, alegre, divertida e que ocupa o tempo livre dos jovens, das crianças, dos adultos e dos idosos.

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