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Quatro primeiros ganharam

Nova jornada com muitos golos, com destaque para os 9-4 com que o Açores brindou o Gonçalense

À semelhança da ronda anterior, a jornada 22 do Distrital da Guarda foi fértil em golos, tendo sido marcados 35 tentos. Só o Açores-Gonçalense, os dois últimos classificados, rendeu 13 golos, com a equipa da casa a ganhar por 9-4. No topo da tabela, os quatro primeiros somaram todos mais três pontos.

O Figueirense foi ganhar a Vila Cortês, enquanto o Fornos “despachou” o Gouveia por 3-0. Em Aguiar da Beira, a equipa da casa perdia 1-0 ao intervalo com o Sabugal, mas acabou por vencer por 2-1. Quanto ao Sporting da Mêda goleou o Mileu na Guarda por 4-1, elevando para seis a série de jogos sem vencer da equipa da capital de distrito. De resto, o Foz Côa também goleou o Vilar Formoso por 4-0, ao passo que S. Romão e Trancoso ganharam ambos pela margem mínima frente à Lageosa e Manteigas, respectivamente. Este domingo, o líder recebe o Aguiar num jogo que se prevê bem “quentinho”, ao passo que o Fornos tem uma deslocação complicada a Manteigas. As restantes partidas são Gouveia-Açores, Gonçalense-Vila Cortês, Sabugal-Mileu, Mêda-S. Romão, Lageosa-Foz Côa e Vilar Formoso-Trancoso. Na série A da IIª Divisão, o líder Almeida derrotou o Vila Franca (3-0). Mas os seus perseguidores também golearam. O NDS bateu o Freixo de Numão (4-0) e o Pala cilindrou o Famalicão, a única equipa sem qualquer ponto, (7-1). No Soito-Castanheira registou-se um empate a zero. Na série B, o Vilanovenses apesar de ter folgado continua com cinco pontos de vantagem e menos um jogo do que o Nespereira, que derrotou o Teixeirense (2-1), o mesmo resultado que no Paços da Serra-Sandomil. Já o Penaverdense foi ganhar a Figueiró da Granja (2-3).

Jogador “escondeu” cartões do árbitro nos calções

Também na série B da IIª Divisão, no “derby” concelhio de Celorico da Beira entre o Fornotelheiro e o Celoricense verificou-se mais um facto insólito no futebol distrital. Ao que “O Interior” conseguiu apurar junto de vários espectadores da partida, o árbitro terá dado o encontro por terminado por volta dos 75 minutos, quando a equipa da casa vencia por duas bolas a zero, e terá ficado sem cartões quando se preparava para expulsar um atleta dos visitantes. Um jogador terá tirado os cartões a Tiago Cadete para de seguida os colocar dentro dos seus calções, pelo que não houve condições para a partida prosseguir. O caso deverá agora ser analisado pelo Conselho de Disciplina da Associação de Futebol da Guarda. No entanto, esta versão é totalmente contrariada por parte da equipa de Celorico da Beira: «O árbitro resolveu terminar o jogo porque disse que alguém lhe tirou os cartões. Na minha opinião, não aguentou a pressão e quis acabar para não haver mais confusão. Eu não vi ninguém tirar-lhe os cartões», disse o capitão Luís Faustino, que acusou o juiz de ter intimidado a sua equipa. Também o treinador, Alberto Salvador, criticou o “homem do apito”, afirmando que esteve «constantemente a ameaçar os jogadores» e depois «não conseguiu ter a coragem de acabar um jogo em que não se passou absolutamente nada». O técnico também garantiu não ter visto o “desaparecimento” dos cartões.

Ricardo Cordeiro

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