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PS reclama verbas para agricultores do distrito da Guarda

Seca prolongada e geada estão a deixar em «dificuldade» os produtores pecuários

Foi com «espanto e indignação» que a Federação Distrital do PS da Guarda constatou que apenas os produtores do Alentejo e de alguns concelhos do distrito de Castelo Branco irão ser apoiados para a alimentação animal pelo Ministro da Agricultura. O PS não entende que os produtores do distrito tenham ficado de fora desta medida, salienta Fernando Cabral, presidente da Federação guardense, frisando que na Guarda o período de seca prolongado tem sido «agravado» com geadas persistentes e gelo, o que torna «dramática uma situação que se agrava de dia para dia». De resto, as reservas alimentares, como a palha e o feno, «estão à beira de se esgotar com o consequente agravamento dos seus preços». Fernando Cabral exige por isso que os apoios de ajuda directa a fundo perdido de 30 euros por vaca e nove por ovelha, até um tecto máximo de três mil euros por exploração, já decididos para outras regiões do país sejam também atribuídos aos produtores pecuários do distrito. Entretanto, o PS aproveitou a conferência de imprensa realizada na última quinta-feira para denunciar o comportamento do actual Governo: «Temos assistido a um vai e vem constante de membros do Governo ao distrito a tentar resolver, ou a darem um sinal de que teriam capacidade para resolver alguns assuntos que durante dois anos e meio não resolveram», disse. Do mesmo modo acha «lamentável» que a menos de um mês das eleições se continuem a nomear pessoas para serviços públicos. Trata-se desta vez da nova coordenadora do Centro da Área Educativa (CAE) da Guarda, a professora Zita Moreira Vaz, nomeada pela Ministra da Educação. «Achamos a situação um grande despudor. Esta senhora é conhecida na cidade por ser militante do PSD», acusa.

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