A Federação do PS Guarda sugere aos executivos municipais e presidentes das assembleias municipais do distrito a «total oposição» à reorganização administrativa do território.
Na proposta enviada, os socialistas defendem que «nos termos do artigo 11º da Lei nº22/2012» as Câmaras e Assembleias Municipais «não exerçam a iniciativa para a deliberação prevista no nº1» da mesma lei. E justificam esta ação com o parecer sobre a reorganização das freguesias que deve ser entregue às assembleias municipais «sempre que a câmara municipal não exerça a iniciativa para a deliberação prevista no número anterior», como é referido no nº2 do mesmo artigo. A distrital, liderada por José Albano Marques, considera esta reforma administrativa como uma «lei vazia de espírito», em que a «morte das freguesias tem influência direta na aceleração do processo de desertificação». O PS acrescenta que está em curso uma «ofensiva contra o poder local e a identidade territorial do distrito» da Guarda.
