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PS da Guarda à espera da decisão de Lisboa

Comissão Nacional de Jurisdição analisa esta semana recurso de António Saraiva à decisão de repetir eleições para a presidência da Federação

O PS da Guarda está em suspenso da decisão da Comissão Nacional de Jurisdição, que deverá analisar esta semana o recurso apresentado por António Saraiva. O vencedor das eleições de 4 de março contesta a deliberação da Comissão Federativa de Jurisdição (CFJ) de mandar repetir o ato eleitoral para a presidência da Federação.

Em consequência, e porque o órgão nacional de jurisdição não conseguiu decidir em tempo útil, o Congresso Federativo, que estava agendado para o passado sábado, foi adiado. Uma opção contestada pela candidatura de António Saraiva que, em comunicado, alegou que «estariam reunidas todas as condições necessárias» para a sua realização. «Consideramos que a decisão da Comissão Federativa de Jurisdição, irregular e extemporânea, logo nula e sem valor, não deveria ter afetado a realização do congresso», lê-se no documento. A candidatura acrescenta que aguarda, «com serenidade, a decisão da Comissão Nacional de Jurisdição para que, brevemente, o já eleito presidente de Federação possa tomar posse no Congresso Federativo do PS».

Por sua vez, Eduardo Brito reagiu, via Facebook, ao adiamento da reunião magna dos socialistas guardenses reiterando que o que exige «é simples e muito claro: eleições livres, onde todos os militantes do PS da Guarda possam eleger e ser eleitos». A candidatura do antigo presidente da Câmara de Seia reclama ainda uma Comissão Organizadora do Congresso (COC) «competente, rigorosa e imparcial» – a mesma página de Facebook não deixa de assinalar que «todos os seus membros são candidatos a delegados pela mesma lista» [de António Saraiva]. «Quem ainda não percebeu que a vida dos partidos tem que ser aberta e transparente está irremediavelmente perdido», conclui o comunicado de Eduardo Brito. O senense desistiu de ir a votos na véspera das eleições por considerar que havia «falta de liberdade e de democracia» no processo eleitoral, tendo protestado pela exclusão de seis listas a delegados ao congresso e impugnado as eleições.

Eduardo Brito e António Saraiva

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