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PS contra a abstenção

Socialistas da Guarda apelam ao voto no “sim” no referendo de dia 11

Os socialistas da Guarda estão empenhados em combater a abstenção no referendo de 11 de Fevereiro sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez. Fernando Cabral, presidente da Federação Distrital, realça que a posição do PS neste referendo «é, fundamentalmente, de combate à abstenção», até porque «quantos mais portugueses participarem, mais possibilidade tem o “sim” de ser vencedor».

O dirigente recorda que nos dois referendos anteriores «a participação não foi muito significativa», pelo que será o próprio instrumento que poderá estar em risco caso esse cenário volte a repetir-se. «Somos a favor do “sim”, não é que sejamos a favor do aborto, mas entendemos que se o “sim” ganhar, vamos legalizar uma situação que já se faz hoje clandestinamente», disse. Com o intuito de esclarecer os militantes e fazer uma «campanha tolerante e não agressiva», a Federação realiza já este sábado um plenário distrital, seguindo-se plenários concelhios até ao dia da votação. Também o Departamento Distrital das Mulheres Socialistas organiza, a 4 de Fevereiro, no auditório da Câmara da Guarda, uma conferência/sessão de esclarecimento que contará com a presença do médico Vasco Queiroz, o secretário-geral da Juventude Socialista, Pedro Nuno Santos, a presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, Maria Manuela Augusto, além de uma jurista e de dois psiquiatras. Já Nuno Silva, presidente da Federação Distrital da Juventude Socialista, adiantou que está a ser criado o «núcleo de um movimento jovem pelo “sim” na Guarda», a partir de contactos com outras forças partidárias, nomeadamente a Juventude Social Democrata e a Juventude do Bloco de Esquerda. A JS pretende «andar na rua na distribuição de informação relativa ao referendo, porque acreditamos que é no contacto com as pessoas que podemos combater o nosso principal inimigo, a abstenção», sustentou.

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