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Prossegue a “novela” na Federação Portuguesa de Esqui

José Pinho reitera todas as acusações proferidas contra Amarelo Fernandes

José Pinho, que continua a intitular-se como presidente da Federação Portuguesa de Esqui (FPE), reiterou a “O Interior” todas as acusações que tinha feito a Amarelo Fernandes, entretanto desmentidas pelo responsável máximo pela direcção da instituição sedeada na Covilhã. Em causa poderá estar ainda a participação da selecção nacional no Torneio de Borrufa, em Andorra.

Para o empresário covilhanense, se Amarelo Fernandes «fosse uma pessoa que tivesse alguma dignidade já tinha renunciado a todos os seus cargos», visto ter provocado «instabilidade», para além de colocar em «causa a utilidade pública» da FPE e a «grande vitória» do congresso da Federação Internacional de Esqui, que vai ser realizado em Portugal em 2006. Pinho vai ainda mais longe, ao apelidar o vice-presidente do IPG de «mentiroso» por ter declarado que a Associação de Estudantes do Politécnico guardense é que será a sócia da FPE, «quando foi pelo seu próprio punho que assinou a acta em nome da FPE em conforme é admitido, como sócio, o Centro de Treino e Animação Desportiva», garante. Sobre a alegada «descriminação» que terá promovido em relação a alguns atletas, nomeadamente aos filhos de Amarelo Fernandes, Pinho diz ser «completamente falso» ter tomado tal atitude. «Eu não persigo ninguém», refere, afirmando que se limitou «a não assinar dois documentos falsos». José Pinho sublinha que vai «impedir a participação da selecção no torneio Borrufa», em virtude de, «enquanto presidente da FPE, não saber quem é a selecção e quem são as pessoas que vão com ela». Contudo, «o mais grave de tudo isto e que obrigou a anular a participação da selecção lusa», é que a campeã nacional de infantes, Ana Rita Meireles, «não foi seleccionada», acusa, registando-se o «acaso ou a coincidência» de ser filha de uma das pessoas nomeadas para integrar a Comissão Administrativa. «Também não posso estar a dar a possibilidade de alguns atletas terem currículos e os outros não terem essa mesma possibilidade», reforça. Contactado por “O Interior”, Amarelo Fernandes escusou-se a tecer qualquer comentário sobre este assunto, adiantando que o assunto vai ser doravante tratado nos tribunais.

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