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Projeto TELESEICT é coordenado pelo IPG

Intensive Program decorreu na Guarda

No Instituto Politécnico da Guarda (IPG) decorreu, entre 28 de Março e 4 de Abril um Intensive Program (IP) – dirigido a estudantes e docentes – no âmbito das atividades do projeto europeu TELESEICT.

O programa incluiu a apresentação de comunicações, reuniões setoriais de trabalho, workshops, sessão de apresentação de conclusões e visitas a algumas localidades da região.

Pedro Tadeu (diretor da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto/IPG) responsável pela coordenação deste projeto referiu-nos que “foram dias muito intensos, com trabalhos desde as 9 às 22 horas, mas que mostraram a capacidade de valorização do Politécnico da Guarda”. Este grupo “de 66 professores e alunos partilhou experiências, aprofundou conhecimentos ao nível do ensino, da aprendizagem, das tecnologias da informação e comunicação no âmbito das necessidades educativas especiais”.

Recorde-se que o IPG é a instituição coordenadora do Teaching and Learning in Special Education with Information and Communication Technologies (TELESEICT) aprovado, no âmbito do Programa comunitário Erasmus+ (Ação-Chave 2 – Parcerias Estratégicas),

Este projeto, iniciado em Setembro de 2016, tem uma duração de três anos contando com a parceria de mais dez instituições congéneres, dos mais variados pontos da Europa, nomeadamente Espanha, Roménia, Turquia, Bélgica, Suécia, Hungria, Albânia, Grécia e Republica Checa.

As palavras-chave deste projeto são Inclusão, Educação Especial e Tecnologias da Informação e Comunicação, tendo como principais destinatários estudantes em formação que se tornarão futuros professores/educadores, para além da restante comunidade educativa que se interessa por estes temas.

O TELESEICT visa preencher um “vazio” que os parceiros do consórcio sentiram existir na formação de professores/educadores relativamente ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, em particular no que se relaciona com o processo de ensino-aprendizagem aplicado a estudantes com necessidades educativas especiais. Neste contexto, o objetivo destas parcerias visa a criação de ferramentas pedagógicas e estratégicas de cariz tecnológico que facilitem este processo de ensino/aprendizagem, dentro e fora da sala de aula, a estudantes com necessidades especiais.

A partilha do conhecimento destes onze parceiros que trabalham nesta área da educação permitirá ao projeto ter uma dimensão europeia bastante alargada, podendo seguramente ultrapassar as fronteiras europeias. “Todos contribuem com o seu know how ao nível das situações mais prementes relacionadas com as necessidades cognitivas, motoras, físicas, auditivas e visuais, permitindo posteriormente a troca de boas práticas não só no campo da educação mas também em comunhão com os diversos parceiros silenciosos que participam no projeto”, como nos foi referido.

As instituições intervenientes estão a trabalhar na construção de uma plataforma online aberta (MOOC – Massive Online Open Course) onde constarão as últimas atualizações sobre esta temática, visando ainda a criação de três apps para os sistemas Android, WM10 e IOS. Está prevista ainda a elaboração de um Guia de Boas Práticas relacionado com o projeto e as suas temáticas aliando ainda a realização de um Simpósio Internacional, alargado, e um Congresso Internacional sobre o tema.

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