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Processo avança aos tropeções

Avaliação do desempenho docente

Os professores da Escola Afonso de Albuquerque estão formalmente envolvidos no processo de avaliação de desempenho que termina no final de 2009. Após a maioria dos professores ter optado por não entregar os Objectivos Individuais, documento inicial do processo de avaliação em vigor, o Conselho Executivo decidiu no início de Fevereiro, ao abrigo da legislação, definir os objectivos para os professores. Só um professor na escola entregou Objectivos Individuais, não tendo havido qualquer professor a solicitar aulas assistidas, nem havendo professores a solicitar dispensa da avaliação por aposentação até final de 2010/11.

A auto-suspensão dos professores do processo de avaliação só poderá agora concretizar-se se os próprios recusarem entregar no final do ano o documento de auto-avaliação a partir dos Objectivos formulados por si ou pelo Conselho Executivo. A Plataforma Sindical encorajou os professores a não entregarem os Objectivos Individuais mas mostrou uma atitude diferente para o documento de auto-avaliação, único que os sindicatos acham de cumprimento obrigatório.

O processo de avaliação tinha estado em stand-by nos primeiros meses de 2008/09 até uma definição completa da Ministra da Educação em meados de Novembro. Após nova auscultação do Conselho de Escolas, dos sindicatos e dos pais, a Ministra optou por introduzir alterações significativas, no entanto consideradas insuficientes pelos sindicatos, que defendiam a suspensão total do modelo de avaliação em vigor. As alterações mais importantes introduzidas foram a passagem da avaliação da componente pedagógica a facultativa; a passagem de 3 para 2 aulas a observar; a possibilidade de, sempre que o professor queira, ser avaliado por professor da mesma área disciplinar; a dispensa este ano do critério dos resultados escolares e das taxas de abandono.

Em 19 de Janeiro a greve dos professores teve na nossa escola uma adesão de 97 %, tendo trabalhado apenas 4 professores. Entretanto continuam as negociações relativas à revisão do Estatuto da Carreira Docente, até agora com posições muito distantes de Ministério e Sindicatos.

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