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Prevenção contra o Ébola garantida na região

No Hospital da Guarda e no Centro Hospitalar Cova da Beira os responsáveis asseguram cumprir escrupulosamente as medidas de segurança. Na fronteira com Espanha, em Vilar Formoso, é deixada a garantia de os funcionários terem formação adequada para agir em situações de epidemia.

As unidades hospitalares da Guarda e da Covilhã estão a aplicar todas as orientações emitidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para prevenção e controlo do vírus Ébola.

No protocolo de segurança a seguir pelos profissionais de saúde que lidem com doentes infetados pelo vírus, a DGS deu indicação para haver o menor contato possível no atendimento e serem reforçadas as condições de segurança individuais no manuseamento clínico e com a correta utilização de equipamento de proteção individual pelos profissionais de saúde. No Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) foram «adotadas todas as medidas preconizadas» pela DGS, através da Organização Mundial da Saúde (OMS), garante a diretora clínica Rosa Ballesteros. A responsável refere que esta unidade de saúde está apta a fazer o «reconhecimento rápido de doentes suspeitos, que serão depois encaminhados para uma sala preparada». Para reduzir o risco de propagação do vírus e limitar as possibilidades de transmissão do vírus de doentes infetados, a DGS deu indicações a todas as unidades hospitalares para evitarem o contacto de utentes com sintomas da doença com outros doentes. A diretora clínica do CHCB indica que «após confirmarmos se se trata de infecção pelo Ébola, referenciamos ao Centro de Coimbra e encaminhamos o doente para um hospital de referência» (no Porto, o Centro Hospitalar de São João, e, em Lisboa, o Hospital Curry Cabral e o Hospital D. Estefânia). Rosa Ballesteros afiança que «todo o pessoal médico tem conhecimento das medidas a adotar perante possíveis episódios da febre hemorrágica».

Também na Unidade Local de Saúde da Guarda, fonte do gabinete de comunicação afirmou a O INTERIOR estarem a ser cumpridos os procedimentos da DGS, estando o Hospital Sousa Martins devidamente preparada para a sinalização e encaminhamento de casos suspeitos de infecção pelo Ébola.

Entretanto, nas unidades hospitalares da Guarda e da Covilhã os utentes são alertados e encaminhados pelos cartazes da DGS caso apresentem febre súbita superior a 38ºC, ou, se nos últimos 21 dias estiveram num país afetado (Guiné-Conacry, Libéria, Serra Leoa, Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos) pela epidemia por vírus Ébola ou em contacto com um doente infetado.

Nas zonas de fronteira, como Vilar Formoso, fonte do gabinete de imprensa do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras garante estar a atuar de acordo com «o que é determinado pela DGS, entidade com a qual tem mantido estreita e permanente articulação». O SEF afirma ainda que, «para além dos equipamentos de que dispõem, os funcionários tiveram formação ministrada pela DGS».

Em Portugal a DGS pede às pessoas que, perante a suspeita, contactem a Linha Saúde 24 antes de se dirigirem ao hospital

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