A partir de amanhã a “cidade de Bandarra” ganha uma nova vida com a Feira de São Bartolomeu, que promete dez dias de muita música e animação.
As expectativas são «altas», segundo o presidente da AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira, que destaca o facto da procura ter «superado» a oferta de stands disponíveis no recinto do certame e no pavilhão multiusos: «A expectativa dos empresários que decidiram investir no espaço da feira será a mesma que a minha, que será um certame pleno de negócios, com muitos visitantes, até porque o cartaz, mais uma vez, é apelativo e bastante diversificado», considera Tomás Martins. No ano transato a organização, a cargo da autarquia e da associação empresarial, reuniu «todas as condições necessárias para termos um certame diferenciador não só pela qualidade do espaço que oferecemos, mas também por tudo aquilo que foi feito a nível de espetáculos e de dinâmicas criadas para atrair visitantes», sublinha o responsável.
Para o dirigente empresarial, este certame é uma forma de promover Trancoso e a região. «A organização não tem uma visão de umbigo. É um certame com visibilidade, vamos ter aqui empresas de toda a área de intervenção da AENEBEIRA e, portanto, a ambição é para um território, não apenas para uma localidade», garante Tomás Martins, que espera que o retorno “extravase” os limites do concelho e se reflita na economia da região. Sobre a possibilidade da feira franca mais antiga do país crescer mais, o presidente da AENEBEIRA não tem dúvidas que há condições para isso e acredita que o caminho será, sobretudo, «apostando muito naquilo que é a promoção do setor primário e de todas as atividades» a ele ligadas. «Temos uma feira ligeiramente diferente, melhorada, mais profissionalizada, e o caminho também será esse», acrescenta o responsável, que ambiciona que «dentro de dois ou três anos» a Feira de São Bartolomeu atinja «um nível, senão igual, muito próximo daquilo que se faz em Santarém, por exemplo».
