A MTI – Ferro de Moncorvo quer avançar para a exploração das minas de ferro de Moncorvo. A empresa mineira portuguesa, que em 2008 assinou um acordo com o Estado para a prospeção da área, já pediu a celebração de um contrato de concessão de exploração de 4.624,5 hectares, de acordo com um comunicado emitido esta sexta-feira pelo Ministério da Economia.
«Com a publicação deste aviso em “Diário da República”, por parte da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), esta entidade tutelada pelo Ministério da Economia convida todos os interessados a apresentar reclamações fundamentadas, por escrito, no prazo de 30 dias a contar da data da publicação do aviso, a 6 de maio», lê-se no mesmo documento.
Agora, depois da publicação do anúncio, a MTI e a DGEG vão negociar as condições contratuais para a exploração desta área, que se encontra localizada nas freguesias de Felgar e Souto da Velha, Felgueiras e Maçores, Mós, Carviçais, Larinho, Torre de Moncorvo e Açoreira, no concelho de Moncorvo, no distrito de Bragança.
Em 2008, a MTI formalizou um contrato de prospeção e pesquisa com o Estado português que termina no final de 2016. Porém, a empresa mineira portuguesa, sediada em Bragança, decidiu, antes da conclusão deste prazo, avançar com o pedido de contrato de concessão de exploração mineira.
Em causa estão os estudos realizados pela empresa, que «apontam para a estabilização da produção anual de concentrados de ferro no oitavo ano de exploração, quando se prevê que seja atingida a capacidade máxima atual de escoamento (2.200 mil toneladas), destinada exclusivamente ao mercado internacional». Estes valores podem representar 0,2 por cento do valor total das exportações nacionais e 0,07 por cento do PIB.