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Portugal tinha em setembro a terceira dívida pública mais alta da União Europeia

A dívida pública de Portugal era em setembro a terceira mais alta da União Europeia (UE), representando então 131,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou esta quinta-feira o Eurostat.

No final do terceiro trimestre de 2014, o país com dívida pública mais alta era a Grécia, com esta a representar 176 por cento da riqueza produzida, seguindo-se Itália, com 131,8 por cento do PIB, e então Portugal. Os dados divulgados pelo gabinete oficial de estatísticas da UE indicam ainda que, na comparação com o segundo trimestre de 2014, a dívida pública de Portugal subiu 1,9 pontos percentuais para 131,4 por cento do PIB, na segunda maior subida deste rácio entre os 28 Estados-membros, apenas atrás da Bulgária (+3,1 pontos percentuais).

A dívida pública portuguesa era, no final de setembro, de 228,36 mil milhões de euros, mais 4.231 milhões de euros do que o valor do final do segundo trimestre. Já no total da zona euro, no terceiro trimestre de 2014, a dívida pública valia 92,1 por cento do PIB, ligeiramente abaixo dos 92,7 por cento do fim do segundo trimestre. No total dos 28, o rácio também diminuiu de 87 por cento para 86,6 por cento do PIB, uma baixa que o Eurostat diz que acontece após quinze trimestres consecutivos de subidas.

Os países com menores dívidas públicas eram, no final de setembro, Estónia (10,5 por cento), Luxemburgo (22,9 por cento) e Bulgária (23,6 por cento). Na comparação homóloga, ou seja, em relação ao final do terceiro trimestre de 2013, a dívida pública subiu quer no espaço da moeda única (era de 91,1 por cento), quer na UE (era de 85,3 por cento), tendo Portugal sido um dos 18 Estados-membros a registar também uma subida.

Nesse período, Portugal aumentou a dívida em 3,6 pontos percentuais, dos 127,8 por cento do PIB para 131,4 por cento. Esta semana, o Conselho de Finanças Públicas estimou que a dívida pública em 2014 foi superior aos 127,2 por cento do PIB definidos pelo Governo e que, apesar da melhoria registada em novembro, a redução de dezembro foi «insuficiente» para cumprir o objetivo anual.

Comentários dos nossos leitores
antonio vasco s silva vascosil@live.com.pt
Comentário:
Tantos impostos que estão a cobrar aos portugueses e nem assim o governo consegue pagar! Não admira com tantos políticos e banca a roubar. Com esta forma de fazer política, o país jamais se endireita.
 

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