«Um homem competente, justo, determinado e com qualidade comprovada». Foi deste modo que Matos Rosa, secretário-geral do PSD, se referiu no sábado a Manuel Portugal, candidato do partido à Câmara de Celorico da Beira. Esta foi a primeira apresentação pública de um candidato às próximas autárquicas no distrito da Guarda.
O candidato realçou ter aceite o desafio da concelhia do PSD com a «convicção» de que será capaz de constituir uma «alternativa credível, forte e capaz de dar a volta» ao atual estado do município presidido pelo socialista José Monteiro. O atual diretor do Agrupamento de Escolas da vila sustentou que «a mudança e a vitória só serão possíveis» com o contributo de «um grupo de pessoas capazes de colocar os interesses do concelho acima dos interesses pessoais», realçando que a sua candidatura pretende ser «abrangente» e que dará primazia à «implementação de políticas que criem emprego, riqueza e fixação de pessoas», contando com «todos os celoricenses». O professor defendeu que o concelho «precisa de gente que acredite e que lute», ao mesmo tempo que sustentou ser «imperioso acabar com a má gestão do PS» e que a «força da candidatura está na capacidade das pessoas honestas e trabalhadoras» que querem tornar Celorico num «maior e melhor concelho».
Por sua vez, o secretário-geral do PSD saudou «aquele que será o próximo presidente da Câmara», considerou, pela «coragem para liderar uma equipa ganhadora» que, em seu entender, apresentará «um bom projeto» para um «concelho com futuro». Matos Rosa garante que o partido está «mobilizado para que Celorico se afirme como um concelho desenvolvido da Beira Alta» e que «num tempo de exigências acreditamos na sua grandeza» para ser o «rosto da mudança», frisando que Manuel Portugal é o «único candidato capaz de gerar obra». Antes, o presidente da Distrital realçou que o candidato era «uma escolha de primeira hora da concelhia» e que «o que está em causa não é uma candidatura vitoriosa do PSD, mas sim o futuro do concelho» – isto porque Manuel Portugal concorre como independente, tendo sido há alguns anos atrás eleito deputado municipal pelo PS.
Júlio Sarmento frisou que «nos 10 anos de Câmara PS, o concelho perdeu população» e «está na cauda do aproveitamento dos fundos do QREN na região Centro», daí considerar que «está mais que na hora de correr com a governação socialista da Câmara». O dirigente sustentou que Manuel Portugal é «um homem de grande ambição e de profundo querer» e também «alguém que, estando próximo do partido, cobre uma ampla faixa de independentes importantes para formar uma aposta ganhadora». Já Miguel Espírito Santo, vice-presidente da concelhia, realçou que a estrutura acredita que o professor protagonizará «uma candidatura ganhadora para voltarmos a conquistar a Câmara».
Ricardo Cordeiro