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Portugal entre os dez melhores destinos do mundo para viver a reforma

Portugal conseguiu um resultado de 82.9 no Índice de Reforma Global da revista “International Living”, logo atrás da Espanha (83.6).

Portugal é o décimo país na lista dos 23 melhores destinos do mundo para os reformados viverem da revista “International Living”. Segundo o jornal “Público”, o ranking, este ano liderado pelo Panamá, analisa dez variáveis, e é nas infraestruturas e no estilo de vida saudável que Portugal ganha mais pontos como «paraíso da reforma».

A “International Living”, que há 25 anos divulga o Índice de Reforma Global, baseia-se em fatores que vão desde benefícios fiscais, às condições de acesso a vistos de residência, até ao clima e às opções de entretenimento para avaliar numa escala de 0 a 100 a qualidade de vida que os aposentados podem ter em países estrangeiros.

Portugal conseguiu um resultado de 82.9, o que o deixou em décimo na tabela logo atrás da Espanha (83.6). Os dois países tiveram o melhor registo na qualidade das infraestruturas, ambos com 93 ponto, facto que, de acordo com a publicação, «não é uma surpresa uma vez que os países europeus dispõem de estradas modernas, grandes redes de transportes públicos, e serviços de internet como o dos EUA».

Espanha e Portugal são, no entanto, os únicos países europeus no top-10 dominado pela América do Sul, o que pode indicar que esta lista é mais para consumo dos reformados norte-americanos, do que do resto do mundo: atrás do Panamá, que tem o melhor pacote de benefícios fiscais para aposentados, ficaram o Equador (2º), México (3º) e a Costa Rica (4º).

Este ano, duas novas categorias foram acrescentadas à lista da “International Living”: o estilo de vida saudável – onde Portugal registou 88 pontos –, e o acesso a vistos de residência – a vertente onde o país teve o desempenho mais fraco, com 77 pontos.

Comentários dos nossos leitores
antonio vasco s da silva vascosil@li.com.pt
Comentário:
Pior é quando os reformados precisarem de ir ao médico. Acabam por voltar ao país que durante tantos anos lhes deu trabalho (…) Se fosse assim tão bom não tínhamos doentes a morrer na Urgência com horas de espera e outros à espera para serem operados. Somos de facto um país bom para fazer férias, onde o turista desconfia dos serviços que têm ao seu dispor. Não sabemos aproveitar aquilo que de bom existe em Portugal. Para ser um bom destino para fazer férias temos de mudar de mentalidades e apostar numa forma difrente de estar.
 

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