A Câmara da Guarda promoveu na tarde do último sábado a cerimónia de atribuição do nome de Francisco António Patrício à ponte pedonal construída junto à rotunda de S. Miguel, nas proximidades do Parque Urbano do Rio Diz. Este tributo pretendeu homenagear um «cidadão da Guarda», refere o município, que foi comerciante, industrial, presidente da Câmara, Procurador da Junta Geral do Distrito, Provedor da Misericórdia, Governador Civil e juiz de Direito substituto.
Durante a cerimónia, José Patrício, bisneto do homenageado, agradeceu o acto da autarquia, realçando que Francisco António Patrício é uma «grande referência pelas suas qualidades de generosidade, de carácter e de chefe de família». Por seu turno, Joaquim Valente, presidente da Câmara da Guarda, elogiou o antigo Governador Civil «pela importância que teve na cidade» bem como «pela visão estratégica que já tinha na altura». Para o autarca, os cidadãos «têm que intervir todos nas nossas terras e condicionar o seu crescimento e desenvolvimento positivamente», sendo que a ponte será a «charneira entre a primeira e a segunda fase do Polis», realçou. Francisco António Patrício, bisavô de Teresa Patrício Gouveia, viveu entre 1845 e 1934, tendo sido responsável, juntamente com Francisco Pinto Balsemão [bisavô do dono do Expresso e da SIC], pela iluminação da cidade a luz eléctrica, a 1 de Janeiro de 1899. Um feito tornado possível com a construção de uma central no vale do Mondego, no lugar do Pateiro, a mais de 30 quilómetros da Guarda.
