A Avenida da Estação vai sofrer uma nova repavimentação no âmbito do Polis da Guarda. Numa altura em que a maioria das obras previstas neste programa de requalificação urbana ainda nem começaram e o relógio há muito que parou, esta via é uma privilegiada, pois está a ser o alvo de uma segunda intervenção no espaço de dois anos. As obras já começaram e durante noventa dias o trânsito vai estar condicionado naquela artéria muito movimentada da Guarda-Gare.
Aquela que foi a primeira obra Polis a arrancar na cidade mais alta vai viver «a sua segunda fase de intervenção», explica António Saraiva, director executivo da PolisGuarda. Segundo o responsável, na primeira fase de requalificação urbana da Avenida da Estação, que aconteceu há quase dois anos, «não estava prevista qualquer intervenção na estrutura viária», nomeadamente em termos de cadernos de encargos da empreitada. Por isso só agora estão reunidas todas as condições para começar a segunda fase deste projecto do Polis, após novo concurso público para aquele fim. A obra apresenta um custo total de mais de 112 mil euros e deve estar concluída em noventa dias. Ainda foi discutida a opção de alterar o piso da Avenida para um material mais betuminoso, no entanto, em reunião de Câmara «ficou decidido manter a calçada de pedra», adianta António Saraiva. Esta segunda empreitada vai dar uma nova configuração aos estacionamentos, designadamente «em termos de piso», diz o director executivo, acrescentando ainda que vão ser colocadas mais passadeiras ao longo da Avenida, enquanto os locais para os táxis vão mudar novamente. Uma medida que advém de «um acordo com a REFER», sublinha o responsável.
Durante este período de obras o trânsito fica condicionado naquela via, mas estão sinalizados percursos alternativos nos “placards” devidamente identificados, que se encontram a delimitar a zona de intervenção. Assim, para quem quiser ir para a Rua da Veiga, Estação REFER, Delphi ou Joalto, é aconselhado seguir o percurso alternativo que está delimitado pela a cor verde, o qual escoa o trânsito pela Avenida de São Miguel. De resto, na primeira fase das obras foram criados «mais estacionamentos, um parque infantil, fizeram-se passeios, requalificou-se o largo junto à estação de comboios e adoptou-se um sistema de iluminação especial», relembra António Saraiva.
