Na edição do vosso jornal de 1 de Maio foi publicado um artigo, sob o título “Quem viu as placas da Praça Luís de Camões?”, no qual é afirmado que a PolisGuarda teria procedido à retirada das placas toponímicas da Praça Luís de Camões, não tendo as mesmas sido repostas.
Lamentamos que o jornalismo amador se fique pela simples versão de uma pessoa e não tente apurar a realidade dos factos na sua plenitude antes de se passar ao registo da notícia nas páginas dos média. (…) É que a PolisGuarda nunca procedeu à remoção de qualquer placa toponímica da Praça, nem de qualquer outro espaço urbano. Esclarecemos ainda que, em termos de edifícios, a intervenção da PolisGuarda foi somente ao nível das cablagens de telecomunicações e à pintura da fachada do edifício anexo aos antigos Paços do Concelho.
Qualquer intervenção a que foram sujeitos os imóveis onde estariam apostas as referidas placas é alheia a esta sociedade. Se o Programa Polis se pautou sempre pela melhoria de qualidade de vida urbana, melhorando o espaço público e contribuindo para que este fosse mais inclusivo, não seria neste aspecto que iríamos contrariar este grande princípio. Como tal, são infundadas as críticas emanadas por esse órgão de comunicação social na rubrica “No fio da navalha”, nomeadamente quando afirmou: “… vem mostrar que as críticas à remodelação efectuada naquele local não são de todo descabidas, pois as falhas começam pelo essencial: a sinalização.” A vossa falha começou e acabou no essencial: a investigação.
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* título da responsabilidade da redacção
António Saraiva, director executivo da PolisGuarda
