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Poiares Maduro promete apoios para projetos «transformadores dos territórios»

Ministro elogiou termas e futuro hotel do Cró, que visitou no âmbito de um roteiro de três dias pelos territórios de baixa densidade da região Centro

O complexo termal do Cró, cujo hotel de quatro estrelas deverá abrir antes do final do ano, é um dos «projetos emblemáticos que tira partido da valorização dos recursos do território para criar riqueza, crescimento económico e emprego», afirmou o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, que visitou a unidade na passada sexta-feira no âmbito de um roteiro de três dias pelos territórios de baixa densidade da região Centro.

Segundo Miguel Poiares Maduro, este é um dos «bons exemplos» do que tem sido feito na região com apoios do Estado e dos fundos comunitários. «O nosso objetivo é continuar a apoiar as ideias de negócio que apostam na competitividade e na inovação a partir dos recursos endógenos do território», afirmou o governante, que se fez acompanhar, entre outros responsáveis, pela presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa. Em fase de acabamentos junto ao balneário termal do Cró, na freguesia de Rapoula do Côa, a unidade hoteleira representa um investimento de cerca de três milhões de euros, dos quais perto de 2,2 milhões são comparticipados por fundos comunitários. O Hotel Cró & Spa terá quatro estrelas, 30 quartos (24 duplos, dois duplos superiores e quatro suites), um restaurante e um auditório. O projeto é promovido pela sociedade “Natura Empreendimento”, concessionária das termas desde agosto de 2012 e por um período de 20 anos, que também gere as termas de Longroiva, onde está a construir outro hotel.

Segundo o administrador da empresa, António Martins, o projeto vai permitir a criação de 49 postos de trabalho diretos, sendo o hotel um «complemento» do balneário termal. Poiares Maduro conheceu as valências das termas e visitou as obras do futuro hotel, tendo destacado «o arrojo e a inovação» do empreendimento. O ministro reconheceu que «há cada vez mais empresários a perceber a importância e que apostam na valorização dos recursos dos territórios, mas com inovação, conhecimento e capacitação empresarial e dos trabalhadores». De resto, adiantou que no próximo quadro comunitário vão ser «privilegiados os projetos que inovam, que desenvolvem formas novas de comercialização e que criam efeitos de rede com outras atividades económicas no território e entre vários empresários». O governante lembrou que há cerca de 6 mil milhões de euros só para as PME’s: «Nunca houve tanto dinheiro dos fundos europeus para as pequenas e médias empresas. Mas isso não basta, é necessário apoiar os bons projetos, aqueles que verdadeiramente são transformadores do território», afirmou Poiares Maduro, para quem «é fulcral trazer atividade económica e criar emprego» nestes territórios de baixa densidade.

Além do Cró, o governante quis conhecer e fazer um ponto da situação de projetos como o Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, a Cooperativa Belofícios, em Belmonte, o hotel Casa das Penhas Douradas, a Burel Factory, o Ski Parque e a empresa Sabores Altaneiros (todos em Manteigas), antes de rumar à Aldeia Histórica de Linhares da Beira, já no concelho de Celorico da Beira.

Ricardo Cordeiro O próximo quadro comunitário tem cerca de 6 mil milhões de euros para as PME’s, lembrou Poiares Maduro

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