A vida e obra do poeta Afonso Lopes Vieira é revisitada este mês na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda.
O autor (1878-1946) é considerado um dos «primeiros representantes do Neogarrettismo, ligado à corrente conhecida como Renascença Portuguesa» e será evocado através de uma exposição biográfica que abre ao público no sábado. No dia 17 realiza-se a conferência “Afonso Lopes Vieira: português de Portugal e do mundo”, por Cristina Nobre, doutorada em Literatura Portuguesa pela Universidade de Lisboa, e três dias depois há o recital “Evento Poético – Afonso Lopes Vieira”, por Nuno Miguel Henriques. Finalmente, no dia 30 será exibido o documentário “Afonso Lopes Vieira: um homem, uma época”, de Alfredo Tropa. Da obra de Afonso Lopes Vieira fazem parte “Para quê?” (1897), “O Meu Adeus” (1900), “Canções do Vento e do Sol” (1911), “Ilhas de Bruma” (1917), “País Lilás, Desterro Azul” (1922), “Onde a Terra Acaba e o Mar Começa” (1940), entre outras. A Biblioteca Municipal de Leiria foi batizada com o seu nome na sequência da doação do espólio e livraria privada do escritor à sua cidade natal.