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“Poço Grande” dá lugar a zona de lazer

Novo espaço situado no Bairro Municipal, na Covilhã, foi inaugurado no domingo e contém equipamentos de lazer e descanso

Construído há mais de meio século, o antigo “Poço Grande” do Bairro Municipal, na Covilhã, em tempos uma piscina primitiva, deu lugar no último domingo a uma zona de lazer. Outrora abandonado e em muito mau estado, o espaço junto ao Grupo de Recreio e Escola Campos Melo renasceu moderno, amplo e preparado para responder às necessidades dos moradores. Para além de conter alguns equipamentos de diversão para os mais novos, mesas, bancos e uma queda de água, o local poderá ser ainda utilizado para «um conjunto de actos de animação e diversão».

Pelo menos é esse o desejo de Carlos Pinto, manifestado durante a cerimónia de inauguração, onde revelou estar «muito satisfeito» por devolver à população uma obra que «corresponde à vontade dos que aqui moram», disse, congratulando-se com o facto de tal acontecer nas comemorações do 133º aniversário da cidade. Há cerca de dois anos atrás, o projecto de construção de um edifício chegou a estar aprovado para aquele espaço, mas a contestação dos moradores fez recuar o autarca. «Na nossa cidade, é bom que se conserve a memória daquilo que foram os espaços de vivência de gerações passadas», justificou Pinto, explicando que é por isso é que o poço pode ser contemplado no subterrâneo, através de placas de vidro infiltradas no chão. Orçada em cerca de 100 mil euros, a obra projectada pela arquitecta paisagista Carla Figueiredo foi suportada na íntegra pela Câmara e demorou três meses a ficar pronta. Atendendo ao pedido dos mais novos, o edil prometeu ainda reforçar o espaço com equipamentos de lazer infantil, como escorregas e baloiços, para além de pretender concluir a continuação da Rua Dr. Alberto Rato, orçada entre 600 a 800 euros. «A Câmara vai fazer os possíveis para que o projecto fique pronto, de modo a que possa ser feita por quem estiver na Câmara após 2005», garantiu. No mesmo dia, e satisfazendo o desejo de uma octogenária, Carlos Pinto prometeu ajudar na construção de uma capela no local.

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