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PLIE recruta gestor

Empresa de recursos humanos já tem perfil para candidatos ao lugar

O futuro gestor da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) da Guarda vai ser recrutado através de uma empresa de recursos humanos. A medida inédita já foi confirmada a “O Interior” por Joaquim Valente, presidente Conselho de Administração (CA) da sociedade. «Queremos uma pessoa com o perfil ideal para desempenhar essas funções e se pretendemos ter um projecto de referência, temos que ter gente de excelência», disse o também presidente do município.

A ideia é «profissionalizar» a gestão da PLIE, mas também poder responsabilizar os seus gestores. Este e outros assuntos foram votados favoravelmente na última Assembleia-Geral da PLIE, realizada na semana passada, um dos quais vem por termo a uma polémica. É que os sócios fundadores aprovaram, por unanimidade, o fim das senhas de presença de 500 euros para os administradores. Mas temporariamente, porque essa remuneração voltará a estar em vigor quando a sociedade gerar receitas. «Foi deliberado que os administradores têm direito a essa verba, no entanto, adiámos o seu pagamento até que a PLIE esteja a funcionar em pleno», explica Joaquim Valente, esclarecendo que nem todos os administradores o poderão receber. «Só será remunerado quem o puder ser efectivamente, nomeadamente o administrador-executivo e eventualmente algum administrador de empresas. Já o presidente da Câmara nunca receberá essas senhas de presença», garante. Esta decisão polémica foi tomada em Dezembro pelo novo CA, a que preside Joaquim Valente, em nome da Câmara, coadjuvado pelos representantes da IPE SGPS, Joalto, Manuel Rodrigues Gouveia e Gonçalves & Gonçalves.

Nesse altura, a sociedade decidiu pagar aos seus responsáveis máximos 500 euros por cada participação em reuniões do CA. Entretanto, já terminou a fase de discussão pública do Plano de Pormenor para a área de implantação da plataforma. Como não houve reclamações, o processo segue para aprovação em sede de Conselho de Ministros. Uma decisão fundamental para que o terreno seja finalmente transferido para o património da sociedade. «É uma tramitação normal, mas só vai acontecer depois de aprovado em Lisboa», refere o autarca.

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