O Procurador Geral da República (natural de Porto Ovelha) ganhou, por mérito próprio, lugar entre os mais altos dignitários do país. É da sua responsabilidade dar andamento aos processos do Ministério Público e, independentemente do nome dos protagonistas, contribuir de forma célere para que a Justiça funcione. A sua habitual tranquilidade e recato têm sido abaladas, nos últimos dias, pela força dos holofotes que o “Face Oculta” exibe. A balbúrdia e ruído sobre Armando Vara envolve José Sócrates e o PGR não se tem sentido cómodo no papel de maestro da investigação. Empurrou para o Supremo e este devolveu. Do PGR esperam-se melhores explicações e rapidez na resolução de mais um processo que envolve o primeiro-ministro.