Arquivo

Pinhel evoca Barros Basto e a comunidade judaica

“O Capitão Barros Basto e a Obra do Resgate” são os temas da sessão de hoje do ciclo “Museu à Noite”, em Pinhel. Elvira Mea (Faculdade de Letras da Universidade do Porto) é a oradora convidada desta conferência que se realiza, a partir das 21 horas, na Casa Simões Ferreira – junto ao mercado municipal.

A palestra permitirá ainda lembrar a presença e influência dos judeus da “cidade-falcão”. Barros Basto (1887-1961) procurou resgatar as comunidades de criptojudeus da Beira e Trás-os-Montes através da criação de novas sinagogas, mas acabou por protagonizar o “caso Dreyfus” português. Em 1937, o Conselho Superior de Disciplina do Exército decidiu pela «separação do serviço» do capitão Arthur Carlos Barros Basto por considerar que não possuía «capacidade moral para prestígio da sua função e decoro da sua farda». A memória e ação do militar, exonerado das funções de oficial por ser judeu e defensor da tolerância religiosa, foi recordada no II Festival da Memória Sefardita, que decorreu na Guarda, Belmonte e Trancoso em setembro de 2011.

Sobre o autor

Leave a Reply