A economia cresceu em termos reais, mas menos face ao avanço de 0,3 por cento no segundo trimestre. O aumento das despesas de consumo das famílias residentes suportou o aumento, revela o INE.
O Produto Interno Bruto (PIB) português aumentou 0,2 por cento no terceiro trimestre deste ano, um abrandamento face ao crescimento de 0,3 por cento trimestre anterior, segundo a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos homólogos, o PIB cresceu 1,0 por cento em volume (0,9 por cento no segundo trimestre), refere o INE. Segundo o Instituto, o aumento do PIB no terceiro trimestre deveu-se «principalmente ao aumento das despesas de consumo final das famílias residentes». «A procura interna apresentou um contributo positivo mais intenso para a variação homóloga do PIB no terceiro trimestre, refletindo sobretudo a evolução das despesas de consumo final das famílias residentes», diz o INE.
Já a «procura externa líquida registou um contributo negativo mais significativo no terceiro trimestre, devido à aceleração das importações de bens e serviços, tendo as exportações de bens e serviços apresentado um crescimento próximo do verificado no trimestre anterior». Os economistas consultados pela Reuters esperavam, em média, um aumento do PIB em cadeia (trimestral) de 0,4 por cento no terceiro trimestre.
As estimativas do Governo apontam para um aumento de 1 por cento do PIB em 2014. Entre as maiores economias europeias, a Alemanha divulgou um crescimento da economia de 0,1 por cento em cadeia no terceiro trimestre, enquanto a França surpreendeu pela positiva com um crescimento de 0,3 por cento do PIB.
