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PCP responsabiliza Governo por «precária situação financeira» da Fundação Côa Parque

Vila Nova de Foz Côa

O atual Governo «ainda não sabe o que fazer» com a Fundação Côa Parque, considera o PCP de Vila Nova de Foz Côa após conhecer a resposta da Secretaria de Estado da Cultura a um requerimento dos deputados Miguel Tiago e David Costa sobre a situação financeira da instituição e dos seus trabalhadores.

É um assunto «de grande complexidade» e será ainda necessário «proceder a uma apreciação rigorosa do processo, quer do ponto de vista orgânico, quer do ponto de vista financeiro», respondeu a chefe de gabinete Jorge Barreto Xavier, citada pela secção comunista fozcoense. Criada em 2010, a Côa Parque foi extinta e depois viabilizada pelo atual Governo no âmbito da lei das fundações. Constituído inteiramente por capitais públicos, este organismo que gere o Museu do Côa e o Parque Arqueológico do Vale do Côa «tem vindo a sofrer dos cortes cegos deste Governo, com um orçamento alterado de 2,5 milhões de euros para 1,4 milhões em 2012 e para 1,3 milhões euros em 2013», refere o PCP.

Para os comunistas, «o mais grave» é os fundadores (Direção Geral do Património Cultural, Agência Portuguesa do Ambiente e Turismo Porto e Norte) deverem à Côa Parque mais de um milhão de euros. «As consequências desta precária situação financeira tem sido o atraso no pagamento dos subsídios dos trabalhadores, a dívida para com fornecedores, a redução da segurança dos núcleos de arte rupestre, colocando em causa a sua integridade, e o aumento dos preços para o acesso às gravuras, podendo chegar ao quádruplo do valor de há um ano – na Penascosa, uma pessoa paga 40 euros», alerta o PCP de Foz Côa.

Fundação gere Museu do Côa e parque arqueológico

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