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PCP exige medidas para minimizar impactos do fecho de empresas

Comunistas da Guarda criticam inércia do Governo e das autarquias da região

O PCP da Guarda está preocupado com o aumento do desemprego na região, devido ao encerramento de empresas, apelando ao Governo e às entidades locais para que tomem iniciativas para «minimizar os impactos económicos e sociais». Segundo os comunistas, nos concelhos da Guarda, Gouveia e Seia avizinham-se sérios problemas sociais, após «novos anúncios de falências e encerramentos de empresas» no sector têxtil. No comunicado enviado pelo PCP da Guarda lê-se que o Tribunal de Gouveia «decidiu a insolvência da empresa Têxteis da Serra da Estrela, que tinha fechado os portões em Setembro do ano passado, deixando 80 trabalhadores no desemprego». A estes 80 trabalhadores, os comunistas somam 36 da Jopilã e 55 da Efilã, nos Trinta, na Guarda, mais 80 na Lusolã e a «ameaça de encerramento» que paira sobre a Beiralã.

O PCP diz ainda que esta crise «era previsível» tendo, em 1995 e 1996, actuado junto da Assembleia da República e do Parlamento Europeu por forma a que o Governo accionasse a Cláusula de Salvaguarda, medida que restringe temporariamente as importações de produtos têxteis e de vestuário. Os comunistas dizem que «o Governo PS ficou paralisado» e não permitiu que as empresas se preparassem para a crise dos últimos tempos. O PCP da Guarda pede agora que o Governo tome iniciativas que minimizem os impactos económicos e sociais destes despedimentos. Exige ainda às três autarquias beirãs que dêem «passos na criação de alternativas de emprego para estes trabalhadores».

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