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PCP diz que encerramento de tribunais «esconde razões de caráter economicista e motivações políticas»

A Organização Regional da Guarda do PCP opõe-se ao encerramento anunciado dos tribunais de Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Meda e Sabugal, contestando «o sentido da reforma e as consequências negativas que trará para os cidadãos no seu acesso à justiça».

Em comunicado, os comunistas sustentam que «o encerramento é uma opção errada que não explora todas as capacidades e potencialidades do atual modelo, apostando em soluções que se traduzirão em menos e pior justiça, com a única certeza de que os cidadãos ficarão mais distantes da justiça e dos tribunais». A DORG do PCP diz ainda que «fechar tribunais significa mais desigualdades, e que se há uma justiça para ricos e outra para pobres, passará a haver uma justiça para o litoral e outra para o interior, cada vez mais abandonado pelos sucessivos Governos». Os comunistas denunciam que esta medida «esconde razões de caráter economicista e motivações de natureza política, correspondentes aos desígnios da direita, da troika e dos grandes interesses económicos por elas representados». O PCP/Guarda entende que «é necessário continuar a exigir a proximidade do sistema de justiça, e a presença dos tribunais como símbolos de soberania e do Estado de Direito Democrático em todos os pontos do país, como garantia de igualdade de acesso».

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