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PCP da Guarda diz que o Governo «aprofunda a miséria» no distrito

DORG entende que o executivo de Sócrates deveria ter evitado despedimentos na Dura, já que esteve em “lay-off”

A DORG do PCP considera, em nota enviada às redacções, que os recentes despedimentos em empresas como a Delphi, a Dura ou a Beiralã constituem «um desastre económico e uma calamidade social», lamentando que o Governo seja «incapaz de tomar iniciativas» para inverter a situação.

Para os comunistas, que reuniram na última sexta-feira para debaterem a actual situação económica e social, os poderes públicos e as Câmaras da Guarda e Seia mostram «uma enorme falta de sensibilidade para as consequências económicas e sociais que estas situações comportam». O PCP critica em especial o caso da Dura, ao recordar que esteve em “lay-off” e, mesmo assim, o Governo «autoriza-lhe fazer o despedimento de duas dezenas de trabalhadores depois de arrecadar os benefícios e rasgar os compromissos». Para o PCP, o executivo liderado por José Sócrates está a «aprofundar a miséria e a desertificação do distrito da Guarda». Para além da questão do emprego, estiveram em análise no debate os sectores da agricultura – desde a recolha de leite à quebra no preço do azeite, passando pela produção vitivinícola, entre outros – e da saúde. Neste último, foi abordada a questão da carência de médicos no distrito, com críticas à «situação de ruptura» em Pinhel e Figueira de Castelo Rodrigo, bem como à criação da Entidade Pública Empresarial (EPE) e Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.

PCP da Guarda diz que o Governo «aprofunda a
        miséria» no distrito

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