O ano letivo iniciou-se na Guarda «sem haver resposta pública à altura das necessidades dos alunos e pais nas escolas do 1º ciclo do concelho», considera a concelhia do PCP.
A falta das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), da oferta de uma rede de ATL’s pública na cidade e, sobretudo, a ausência de fornecimento de refeições nas escolas do 1º ciclo do centro da Guarda são os principais problemas apontados pelos comunistas. «Por isso, o arranque do ano escolar comporta mais dificuldades para as famílias e, também, porque não foram criadas condições para suprir e colmatar problemas sociais difíceis associados ao desemprego», alegam em comunicado. Para o PCP, o que se passa agora deve-se ao anterior Governo PS, «que se desresponsabilizou dos encargos das escolas publicas ao passá-los para as autarquias sem as ter dotado de meios». Mas o atual executivo também não escapa e é acusado de querer cortar «mais de 800 milhões de euros, mostrando o efetivo caminho da destruição da escola pública, gratuita, de qualidade e democrática». Os professores e pessoal não docente, cujos direitos estão «ameaçados», também não foram esquecidos.